terça-feira, 30 de abril de 2013

Até quando?

Até quando existirá esse silêncio incomodo, que faz mais barulho que um grito?
Até quando existirá essa ausência presente que fazes questão de me esfregar aos olhos?
Ate quando decifrarei códigos que saem da sua boca, a ponto de me embaralhar a mente?
Até quando voltarei quando me chamares, após dias de simples descaso e indiferença?

Até quando serei prisioneira dessa história que nem foi escrita e nem sei se será?
Até quando verei o passado no meio de nós, como se você não quisesse deixá-lo lá?
Até quando terei que me podar pra te agradar e perceber que não mudas em nada pra agradar a mim?
Até quando? Será que resisto? Será que vale a pena?

domingo, 28 de abril de 2013

Direção

''Conhecemos pessoas que vem e que ficam, outras que, vem e passam. Existem aquelas que, vem, ficam e depois de algum tempo se vão. Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar…''



  Acho que se eu for, talvez não volte, porque encontrarei a sensação de liberdade e, uma vez encontrada, a gente não quer mais perdê-la.
E o que faço da vida que deixarei aqui? Poderei levá-la? Ela quererá me acompanhar? Ela me entenderá?

Entre as idas e vindas, eis que me encontro no aqui, no agora, sem saber pra qual direção entregar meus passos. 

sábado, 20 de abril de 2013

Status: Xonei, meu bem!!

 #Sunshine

 Eis que me encontro assim... Em pleno estado de amor. Um amor grande, forte, que a cada dia aumenta, marca presença, ocupa os espaços jamais alcançados...
Qual o feitiço que jogou em mim? Por quê tanto amor? Surgiu de onde, quando, pra quê?
Como é possível amar-te tanto se nunca pude olhar em teus olhos, te abraçar, ouvir sua voz baixinha, sussurrando em meu ouvido? Nunca deitaste sua cabeça em meu peito, nunca lhe acariciei os cabelos... Como posso te amar assim?

As vezes, penso que é passageiro... Mas, o que é passageiro, se despede a cada minuto. Mas, ao contrário, o que existe em mim, vem se estalando a cada dia, mais e mais.

Tenho medo do que sinto! Tenho medo de acordar e perceber que era pra ter desviado o caminho, ao invés de segui-lo as cegas.

O que sinto, é tão grande e tão sincero... O que sinto, nem sei ao certo qual o seu tamanho... Sei que sinto e sinto lá no fundo do coração.

Outras vidas que fazem parte da tua e da minha, vem se aproximando desse sentimento e isso me congela. Tenho medo que essas vidas sejam atingidas de forma negativa porque nem todo o mundo entenderá a profundidade de nossa história.

Mas, apesar de tudo, não quero me desfazer desse amor, só quero prepará-lo para todos os supostos futuros que ele encontrará daqui pra frente.

Não lhe prenderei, nem lhe pedirei comprometimento... Mas, me comprometo a continuar te amando desse lado do rio, prendendo em meu interior todo o sentimento que tenho por ti, libertando-o apenas, na hora que meus olhos pousarem nos teus. S2

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Deixo-te ir...


Não posso te prender, pedir pra você ficar
Pedir pra me esperar
Nossos caminhos são difíceis, você deve continuar

Eu fico aqui, no meu lugar, pedindo a DEUS pra te guardar
Pedindo pra te proteger
Quero que seja feliz, vou torcer por você

Mas, sei que meu coração vai desaguar
Quando ver você se jogando em outro mar

Mas, deixo-te ir, você é jovem e precisa viver
Eu fico aqui olhando por você
Pedindo aos céus que seja bem feliz

Deixo-te ir, eu vou seguir também o meu caminho
Quem sabe encontro um coração sozinho
E dou o amor que era pra você

(Baseado na música: Pra te ver feliz, do grupo Samba Livre e Péricles)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

As vezes, a história se repete...

A vida de fato, é um ciclo... Nem tudo que foi, será como agora... Mas, acontece de se repetir em outra matéria, numa nova cultura, na mais louca quimera.



Agora de noite, num diálogo com a minha mãe, lhe falei o quão difícil está para arrumar um trabalho legal, aqui no Rio de Janeiro... Claro, existe alguns mas, que não combinam comigo, que sei que eu não seria boa o suficiente... Então, nem tento.

E nisso, lhe falei do desejo de procurar vagas fora do estado... E ela, logo retrucou: ''você parece que é maluca. Se eu falar pras pessoas que você me fala essas bobagens, elas te chamariam de louca...''

Louca? Por quê louca? É loucura querer buscar meu lugar ao sol? É loucura tentar uma vida melhor, digna dentro do meu próprio país?

Não, não vejo como loucura... Vejo como atitude. Atitude de se arriscar a tentar, de se arriscar a buscar...

Ela diz que é loucura minha, mas ela foi louca primeiro, quando saiu do interior do Ceará, sem conhecer nada da cidade grande, e veio embora para o Rio de Janeiro, junto com alguns de seus irmãos. Veio sem saber nada da vida, e com a mesma idade que tenho hoje...
Por isso que digo: ''as vezes, a história se repete''...

Percebo que ela tem medo que eu siga seu caminho e viva longe dela.... Minha mãe, é do tipo dependente dos filhos... Meu irmão, ela prendeu até o dia que conheceu uma mulher, levou pra morar com a gente e teve sua filha mais velha... Depois disso, ela percebeu que o controle sobre ele, havia sido desfeito... ''Meu filho... Jaz um homem!''
Hoje, ela tem a mim, e por eu ser mulher e ser muito mais dependente dela, ela sabe como me mover... Faço suas vontades, vivo sua vida, obedeço suas ordens e ai se retrucar... Entendo ela... Assim como todas as mães, ela teve seus filhos não pensando em deixá-los descobrir o mundo, mas seriam o mundo dela...
Hoje, ando tentando me impor, me expressar, me apresentar a ela... Tem tanto sobre mim, sobre meu íntimo, que ela desconhece... Mas, vai conhecer. Questão de tempo, questão de vivência...

Só peço que ao me conhecer, não se espante, não me confunda, que ainda veja a filha que tanto lhe ama... A filha que com 11 anos, aprendeu o que é cuidar de alguém, pois ela precisou dos meus cuidados para comer, beber, se vestir, tomar banho, ajeitar as fronhas para que seus braços mobilizados de gessos, pudessem ficar o mais confortável possível... Sei que não fui uma boa acompanhante... Mal sabia cuidar de mim... Mas, tentei!
Espero que lembre que nos dias de choro, devido a depressão que lhe tomou por inteira, que eu estive lá, abraçada com ela, lhe acariciando os cabelos já desbotados pelo o tempo, lhe dizendo que tudo ia melhorar...
Espero que lembre quando não consegui lhe contar que minha vó havia falecido, mas assim que lhe contaram, corri pra lhe abraçar...

Espero que saiba mãe, que em qualquer lugar que eu esteja nesse mundo, que em qualquer jeito que eu viva, nos bons e nos maus momentos... Terei você como meu exemplo de vida.

As vezes, a história se repete, Mãe!