terça-feira, 4 de setembro de 2012

No Meu Tom

As pessoas pensam que sabem tudo de mim, que sabem dos meus desejos e anceios, dos meus medos e temores. Mas, não. Não sabem nada...
Se meus olhos falassem o que meu coração pensa e do que minha cabeça sonha... Ai ai... Tudo ficaria de pernas para o ar.... Ou não!
Me pintam disso e daquilo, mas pintam com as cores erradas, com as formas erradas... Essa tinta não combina com minha tela, com minha cara.
Meus caros, não me imaginem, nem me sonhem, não me julguem, nem se assombrem... Sou forte, mas caio as vezes. Mas, choro de vez e sempre.
Sou mulher, viro bicho, faço manha, sou engraçada, nem tudo levo a sério... E pra quê hei de levar?
Sou bobinha, sou chorona, canto desafinado, me afino de rir... Dizem que sou um encanto, dizem que sou encantada.... Loucura!
Se caio choro, mas do tombo tiro uma lição: se não olha pra frente, na pedra tropeçará. Mas, se não olhares para trás algo perderá...
Minhas cores eu mesmo faço, mas se quiseres misturar a tua cor na minha, sinta-se a vontade... A tela é nossa, minha pele é tua.
Minha loucura eu mesma inventei, mas se quiser fazer dela o seu refúgio, não se acanhe. No meu coração louco cabe um pouco de você.
E nesse papo doido, meio torto, meio assim, vou chegando ao fim, mas sem dizer adeus, porque nos braços seu, estou a me jogar... Au revoir!

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