''És madrugada, noite nublada...
Chove lá fora e chove em meus olhos.
Estaria um profundo silêncio se não fosse as batidas da chuva ao solo e dos soluços do meu peito.
Lembro do rosto amado... O rosto que amo em segredo. Teu rosto, oh meu amor.
Choro porque estás longe, não consigo te ouvir, nem ver, nem sentir.
Por quê és tudo tão escuro como esta noite?
Um vendaval se forma em minha cabeça. São lembranças, são palavras não ditas...
Por quê não me calei na hora onde só deveria ter silêncio?
Volto a estaca zero.
É apenas a chuva lá fora, a chuva de meus olhos, a nublada noite e meus porquês.
Silêncio!
A chuva se foi e meus olhos secaram vencidos pelo cansaço de meu corpo.''
Nenhum comentário:
Postar um comentário